terça-feira, 4 de abril de 2017

Cobertura em movimentos de rotura do adversário


No passado fim-de-semana, o Chelsea perdeu 3 pontos na sua campanha rumo ao título de campeão inglês.
O golo que viria a consumar a derrota inicia numa situação de 1x1 em que tendo em conta o espaço nas suas costas e o perigo que seria tentar o desarme, David Luiz (DL) faz contenção e recua com Bentenke com o intuito de retardar a decisão do portador da bola e esperar ajuda dos colegas. Essa ajuda acaba por chegar através de Cahill que se deixa arrastar pelo movimento de rotura de Zaha em vez de ficar numa linha de cobertura a DL. Se tivesse optado pela segunda opção permitia eliminar o adversário da jogada (fora-de-jogo) e protegia o corredor central.


Num lance idêntico entre o Vitória e o SL Benfica (que já tinha sido referenciado aqui) podemos ver a mestria com que Luisão consegue eliminar o adversário que ia em rotura, proteger o corredor central e tornar mais complicada a decisão de Hernâni.



É apenas um pormenor. Mas no futebol de alto rendimento são estes pormenores que podem ditar o vencedor de um jogo.